Foi uma poetisa brasileira muito famosa que brilhou nos salões da intelectualidade e se apagou dos palcos do mundo para brilhar com humildade na Seara Cristã, refulgindo como estrela cintilante no céu com Jesus. Possuidora de rara sensibilidade, recolheu os lauréis de glória para deslumbrar os espíritas com sua lírica cristã.

“Cotovia Triste”, é o pseudônimo escolhido por ela, que nos disse, com seus olhos esverdeados como a linfa pura que os regatos recolhem, “a cotovia, minha amiga, só canta à noite, é um pássaro noturno de bela musicalidade... mas é um pássaro solitário, pois canta, enquanto os outros pássaros dormem. Eu também, como a cotovia, despertei para os sentidos mais amplos da vida, após a morte do corpo físico. Em vida cantei beleza em dolentes palavras, hoje, que sinto a vida palpitar em além túmulo, vejo que a poesia é imortal, porque todos nós somos imortais e trazemos dentro da alma a sinfonia da vida. Sinto-me feliz pelo fruto da minha inspiração levar a fé e renovar a esperança em outros corações, sendo o fruto do meu labor revertido em pão e luz para os que sofrem. Hoje, sim, posso dizer que minha lira é divina”.

A nossa querida poetisa coordena trabalho com jovens no plano espiritual, e juntamente com o espírito Glacus é responsável pelo trabalho de irradiação realizado no Núcleo Servos Maria de Nazaré, além de ser uma grande repórter no Além.